Por Horacio Amorim- Abordagens sobre questões ambientais, fatos históricos, politicas e muitas brincadeiras.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Desenvolvimento Sustentável?
De acordo com diversos pensadores, a revolução Industrial é o marco da degradação ambiental no planeta, período em que a mão de obra manufaturada foi substituída pelo trabalho industrial. Essa nova forma de trabalho traz consigo, o uso da energia elétrica, combustíveis derivados de petróleo, carvão, aço e o desenvolvimento de produtos químicos, ainda nesse momento, acontece a invenção do motor, locomotivas e trens a vapor e a mão de obra utilizada se baseia em jornada excessivas de trabalho, baixos salários, exploração do trabalho infantil e péssimas condições de trabalho.
A situação descrita acima, apresenta todo um contexto que favorece a degradação dos recursos naturais: com grande potencial de poluição do solo, ar, água, aumento na geração de resíduos e poluição sonora, alem da exploração dos trabalhadores.
Outro momento que contribuiu para a degradação do Meio Ambiente foi o período posterior a quebra das bolsas de Nova York, Londes, Berlim e Tóquio, 1929. Com a necessidade de resgatar a força da industria são lançadas as idéias desenvolvimentistas, o problema é que essa teoria tem como princípio o desenvolvimento econômico, com base na industrialização e na infraestrutura, mas sem nenhuma preocupação com o desenvolvimento social e ambiental.
Em defesa do Meio Ambiente, surge algumas teorias, entre elas: preservacionismo: Isolar áreas territoriais para evitar a degradação provocada pelo homem, ou seja, a natureza não para o uso, mas para a contemplação; e os Conservacionistas: que sugerem a proibição da caça, o estabelecimento de ações de proteção da vida selvagem e das paisagens naturais, além de melhorar as condições de vida dos trabalhadores urbanos, essa teoria amplia a ideia de meio ambiente, inserindo as questões sociais.
No Brasil o conceito de Meio Ambiente, que consta na Lei 6.938/81 (Política Nacional de Meio Ambiente), diz:" É o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica". Para mim o Meio Ambiente é um espaço, de uso coletivo, em que além das interações entre os humanos, acontecem as relações entre todas as outras formas de vida, algo que necessariamente, deve ocorrer com respeito e harmonia.
Na atualidade o conceito mais trabalhado é o de Desenvolvimento Sustentável, surgido na década de 80, pela Comissão mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento. É uma proposta que constitui-se num modelo econômico, que busca o equilíbrio nas questões sociais, econômicos e ambientais, apresentando melhoria na qualidade de vida, eficiência econômica, crescimento, equidade social e compromissos com as próximas gerações.
A verdade é que não se pode pensar em desenvolvimento, se não for pela construção de uma sociedade justa, que respeite todas as formas de vida. O meio ambiente é uma casa comum com grande diversidade entre os hospedes e essas diferenças possibilitam que cada grupo exerça um importante papel no equilíbrio ambiental.
A consciência de que vivemos e somos parte do meio ambiente é um caminho para atuarmos por uma sociedade sustentável, porém, se não enfrentarmos questões sociais, como: exploração infantil, lixões , esgotos em vias publicas, desemprego, fome e violência, não seremos competentes para proteger as onças, os tatus e os vegetais em extinção e perderemos a oportunidade de construir caminhos para melhorar a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental.
A situação descrita acima, apresenta todo um contexto que favorece a degradação dos recursos naturais: com grande potencial de poluição do solo, ar, água, aumento na geração de resíduos e poluição sonora, alem da exploração dos trabalhadores.
Outro momento que contribuiu para a degradação do Meio Ambiente foi o período posterior a quebra das bolsas de Nova York, Londes, Berlim e Tóquio, 1929. Com a necessidade de resgatar a força da industria são lançadas as idéias desenvolvimentistas, o problema é que essa teoria tem como princípio o desenvolvimento econômico, com base na industrialização e na infraestrutura, mas sem nenhuma preocupação com o desenvolvimento social e ambiental.
Em defesa do Meio Ambiente, surge algumas teorias, entre elas: preservacionismo: Isolar áreas territoriais para evitar a degradação provocada pelo homem, ou seja, a natureza não para o uso, mas para a contemplação; e os Conservacionistas: que sugerem a proibição da caça, o estabelecimento de ações de proteção da vida selvagem e das paisagens naturais, além de melhorar as condições de vida dos trabalhadores urbanos, essa teoria amplia a ideia de meio ambiente, inserindo as questões sociais.
No Brasil o conceito de Meio Ambiente, que consta na Lei 6.938/81 (Política Nacional de Meio Ambiente), diz:" É o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica". Para mim o Meio Ambiente é um espaço, de uso coletivo, em que além das interações entre os humanos, acontecem as relações entre todas as outras formas de vida, algo que necessariamente, deve ocorrer com respeito e harmonia.
Na atualidade o conceito mais trabalhado é o de Desenvolvimento Sustentável, surgido na década de 80, pela Comissão mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento. É uma proposta que constitui-se num modelo econômico, que busca o equilíbrio nas questões sociais, econômicos e ambientais, apresentando melhoria na qualidade de vida, eficiência econômica, crescimento, equidade social e compromissos com as próximas gerações.
A verdade é que não se pode pensar em desenvolvimento, se não for pela construção de uma sociedade justa, que respeite todas as formas de vida. O meio ambiente é uma casa comum com grande diversidade entre os hospedes e essas diferenças possibilitam que cada grupo exerça um importante papel no equilíbrio ambiental.
A consciência de que vivemos e somos parte do meio ambiente é um caminho para atuarmos por uma sociedade sustentável, porém, se não enfrentarmos questões sociais, como: exploração infantil, lixões , esgotos em vias publicas, desemprego, fome e violência, não seremos competentes para proteger as onças, os tatus e os vegetais em extinção e perderemos a oportunidade de construir caminhos para melhorar a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental.
domingo, 9 de agosto de 2015
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA: O Sistema de Saúde e o voto
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA: O Sistema de Saúde e o voto: Em pleno século XXI, com todo o contexto e possibilidades de informação, ainda temos o desprazer de ouvir falar que políticos se apropriam ...
sábado, 8 de agosto de 2015
O Sistema de Saúde e o voto
Em pleno século XXI, com todo o contexto e
possibilidades de informação, ainda temos o desprazer de ouvir falar que
políticos se apropriam de marcação de exames e consultas médicas para fins
eleitorais. Se isso for real, torna-se algo muito perigoso, pois ameaça a
própria democracia, uma vez que, pode estabelecer relações de fidelidade, entre
o político que utiliza desse expediente (a prestação do serviço de saúde) e o
eleitor, que lhe assegurara a fidelidade eleitoral, algo parecido com
"suserania e vassalagem".
Não seria exagero, pensar que essa é mais uma
modalidade de corrupção, uma vez que, apropriar-se da coisa pública (serviços
de saúde) para negociar como moeda de troca, nesse caso para a obtenção do voto,
seguramente constitui-se numa pratica corruptiva. Além de tudo, pode possibilita
o privilegio de uns, enquanto outros madrugam nas filas das instituições de
saúde, em busca do atendimento que realmente necessita, mas que nem sempre obtém,
pois, talvez os serviços não encontrados nas unidades, estejam nas mãos de
pessoas que usam da influência para impor os seus próprios critérios de
atendimento.
O acesso à informação e a utilização das redes sociais,
constitui-se em um poderoso instrumento de controle social, através do qual, o
cidadão pode tornar-se combativo e fazer frente a essa prática que atenta
contra o direito à saúde e agride a democracia, e pode conduzir políticos
despreparados para assumir cargos públicos, muitas vezes incompatíveis com o
nível de conhecimento, algo que pode dificultar o caminho para construção das
políticas públicas, que assegurem direitos, possibilite inclusão social e
conquista da cidadania plena.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
O que são Condicionantes Ambientais?
Dentro do processo de licença ambiental,
destaca-se uma ferramenta de controle da qualidade do ambiente, que em hipótese
alguma pode ser desprezada pelo cidadão comum, e muito menos pelos seus
representantes legalmente constituídos. São as condicionantes estabelecidas
para a concessão das licenças. Em linhas gerais, elas têm como objetivo
estabelecer os compromissos e as garantias que empreendedores devem assumir ao
obterem tais licenças. O que se espera é que tal ferramenta possibilite que os
empreendimentos sejam adequados ao processo de conservação e melhoria da
qualidade ambiental, e seu descumprimento possa acarretar notificação, multa,
embargos, cancelamentos e mesmo a suspensão da licença.
Em geral, os órgãos licenciadores
estabelecem como condicionantes ambientais, questões como: a obrigação de
monitoramento da qualidade do ar e da água; obras de inflaestrutura de
localidades impactadas; programas relacionados com a saúde, educação e
saneamento básico; drenagem; ações de Educação Ambiental; recomposição
paisagística etc.
O órgão que concede a licença, também tem
a missão de fiscalizar, devendo estabelecer prazos para que empreendedores
apresentem relatórios constando o cumprimento das condicionantes, os mesmo
devem ser avaliados por técnicos da instituição licenciadora, que também podem
fiscalizar “in loco” para obter subsídios que norteiem com mais profundidade
seus pareceres.
A sociedade civil tem o importante papel
de acompanhar e fiscalizar o cumprimento de condicionantes ambientais,
principalmente de empreendimentos localizados nas proximidades onde estão
inseridos. Algo que pode ser feito através do acompanhamento de relatórios e
pareceres técnicos, que em geral devem ser documentos de acesso público, no
caso do IBAMA, pode ser encontrar no endereço eletrônico https: www.ibama.gov.br/licenciamento.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Publicado por Osvaldo Cruz em 09/07/2014 às 6:40 pm Nenhum Comentário
Jornalista Sergio Augusto |
O índio, o negro, o homossexual, o deficiente físico, o idoso, o ex-presidiário e a mulher são os titulares da seleção brasileira que vive à margem dos benefícios do desenvolvimento do país. O time já passou por vários dirigentes, sócios, conselheiros e técnicos, que implantaram estatuto, hino, escudo e bandeira; viabilizaram patrocínio, mídia e publicidade; mudaram o esquema tático e a lista dos jogadores de reserva, no entanto, o maior adversário, “o preconceito”, ainda não foi vencido.
O índio, na posição de goleiro, é o jogador mais antigo do elenco. Goleado pela intolerância, vem sendo dizimado, desprovido dos direitos de pessoa humana, de cidadão, principalmente com a perda do seu território e identidade cultural.
O negro, jogando como zagueiro, é sempre atacado pelo apartheid. Em virtude da cor da pele e do cabelo crespo, é impedido de ultrapassar o meio-campo, recebendo como “troféu” o alto índice de desemprego, maior população carcerária, baixo nível de escolaridade e menor poder aquisitivo.
O homossexual, também atuando na defesa, é combatido pelo radicalismo, proveniente de uma parcela da sociedade que associa opção sexual a aspectos morais e religiosos.
O deficiente físico, armando jogadas e se defendendo nas laterais, tem como oponente o obstáculo. A maioria dos setores público e privado carece de espaços, recursos tecnológico e humano que promovam o bem estar do portador de necessidades especiais. Há barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação, nos meios de transportes e nos sistemas de comunicações.
O idoso, situado no meio-campo, depara-se com a indiferença, ficando-o a mercê da caridade alheia, inclusive no que tange a saúde pública, segurança, lazer, educação e transporte.
O ex-presidiário, improvisado nas pontas direita e esquerda, duela com a incerteza. Mesmo apto ao convívio em sociedade, além de viver sob a mira da polícia, fica quase que improvável sua inserção no mercado de trabalho formal.
A mulher, posicionada como centroavante, tem como marcador a desigualdade. No processo de trabalho, por exemplo, ganha salário inferior ao homem, mesmo exercendo função semelhante a ele e, na maioria das vezes, para obter ascensão social é obrigada a fazer uso da sua nudez.
Nota-se que esse time possui excelentes atletas, todavia, não há entrosamento entre eles. Ao longo da história, a equipe venceu algumas partidas, no entanto, não tem registro de campeonato conquistado. Por sua vez, a torcida é apaixonada e perseverante, porém falta organização, inclusive para reivindicar uma comissão técnica sensível às potencialidades, criando jogadas ensaiadas, segundo os valores do bem e da decência pública, enfim, preparando a defesa e marcando gols mediante a inclusão dos direitos civis, sociais, econômicos, culturais e ambientais, explicitados na Constituição.
Por Sérgio Augusto (jornalista)
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