sexta-feira, 11 de julho de 2014



Publicado por Osvaldo Cruz em 09/07/2014 às 6:40 pm Nenhum Comentário

Jornalista Sergio Augusto
O índio, o negro, o homossexual, o deficiente físico, o idoso, o ex-presidiário e a mulher são os titulares da seleção brasileira que vive à margem dos benefícios do desenvolvimento do país. O time já passou por vários dirigentes, sócios, conselheiros e técnicos, que implantaram estatuto, hino, escudo e bandeira; viabilizaram patrocínio, mídia e publicidade; mudaram o esquema tático e a lista dos jogadores de reserva, no entanto, o maior adversário, “o preconceito”, ainda não foi vencido.
O índio, na posição de goleiro, é o jogador mais antigo do elenco. Goleado pela intolerância, vem sendo dizimado, desprovido dos direitos de pessoa humana, de cidadão, principalmente com a perda do seu território e identidade cultural.
O negro, jogando como zagueiro, é sempre atacado pelo apartheid. Em virtude da cor da pele e do cabelo crespo, é impedido de ultrapassar o meio-campo, recebendo como “troféu” o alto índice de desemprego, maior população carcerária, baixo nível de escolaridade e menor poder aquisitivo.
O homossexual, também atuando na defesa, é combatido pelo radicalismo, proveniente de uma parcela da sociedade que associa opção sexual a aspectos morais e religiosos.
O deficiente físico, armando jogadas e se defendendo nas laterais, tem como oponente o obstáculo. A maioria dos setores público e privado carece de espaços, recursos tecnológico e humano que promovam o bem estar do portador de necessidades especiais. Há barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação, nos meios de transportes e nos sistemas de comunicações.
O idoso, situado no meio-campo, depara-se com a indiferença, ficando-o a mercê da caridade alheia, inclusive no que tange a saúde pública, segurança, lazer, educação e transporte.
O ex-presidiário, improvisado nas pontas direita e esquerda, duela com a incerteza. Mesmo apto ao convívio em sociedade, além de viver sob a mira da polícia, fica quase que improvável sua inserção no mercado de trabalho formal.
A mulher, posicionada como centroavante, tem como marcador a desigualdade. No processo de trabalho, por exemplo, ganha salário inferior ao homem, mesmo exercendo função semelhante a ele e, na maioria das vezes, para obter ascensão social é obrigada a fazer uso da sua nudez.
Nota-se que esse time possui excelentes atletas, todavia, não há entrosamento entre eles. Ao longo da história, a equipe venceu algumas partidas, no entanto, não tem registro de campeonato conquistado. Por sua vez, a torcida é apaixonada e perseverante, porém falta organização, inclusive para reivindicar uma comissão técnica sensível às potencialidades, criando jogadas ensaiadas, segundo os valores do bem e da decência pública, enfim, preparando a defesa e marcando gols mediante a inclusão dos direitos civis, sociais, econômicos, culturais e ambientais, explicitados na Constituição.
Por  Sérgio Augusto  (jornalista)

domingo, 1 de junho de 2014

Núcleo de Educação Ambiental é inaugurado no Parque da Cidade

O Núcleo resultou de uma parceria entre as secretarias de Educação e Meio Ambiente e visa levar a educação ambiental para as escolas e a comunidade. 
Daniela Cardoso

Foi inaugurado na manhã deste domingo (1), o Núcleo de Educação Ambiental que fica no Parque da Cidade Frei José Monteiro Sobrinho, em Feira de Santana. Várias autoridades estiveram presentes, com participações de escolas do município e da comunidade. O Núcleo resultou de uma parceria entre as secretarias de Educação e Meio Ambiente e visa levar a educação ambiental para as escolas e a comunidade.

A secretária municipal de Educação, Jayana Ribeiro, destacou a importância de um espaço como o núcleo para Feira de Santana. Ela informou que o espaço funcionará de segunda a sexta-feira e que as pessoas terão que fazer um agendamento prévio. Jayana destaca que não só os alunos e professores da rede municipal poderão participar.
“Professores e alunos de outras redes e pessoas da comunidade também poderão ter acesso ao núcleo. Teremos aqui equipes a disposição, com toda formação necessária para esse atendimento. Haverá agendamento do espaço e qualquer pessoa que tenha interesse em participar pode ter acesso a esse espaço inovador”, disse.
Conforme a secretária, essa é a oportunidade que o município está dando para que todos entendam de qual forma podem contribuir para melhorar o ambiente em que vivemos. “Esse parque é um espaço importante para a comunidade de Feira de Santana e a partir da criação desse núcleo estaremos educando mais as pessoas. A educação ambiental é muito importante, pois vivemos na biodiversidade e nós, seres humanos, contribuímos algumas vezes para a degradação do meio ambiente”.

Horácio Amorim, que é chefe da Divisão de Educação Ambiental, afirmou que o Parque da Cidade precisa ser mais explorado a partir da perspectiva do conhecimento. “Aqui temos uma gama grande de árvores que servirão de estudos para as escolas, temos a questão da lagoa que tem uma biodiversidade e que precisa ser explorada. Então aqui não será apenas um local de entretenimento, mas um local de conhecimento”, afirmou.
O chefe da Divisão de Educação Ambiental disse, ainda, que a parceria entre as secretarias de Meio Ambiente e Educação, foi determinante para que o núcleo fosse instalado. “Temos certeza que a partir dele, vamos ampliar as ações de educação ambiental para nossos estudantes, assim como para a comunidade. Durante muito tempo sonhamos com esse núcleo e agora possibilitaremos que as pessoas tenham um nível de conhecimento maior e consciência de que é possível conservar os nossos recursos naturais e nossas relações sociais”, finalizou.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O "verde" traz melhor qualidade de vida.

Uma demonstração de que mesmo nas grandes cidades é possível viver em harmonia com a natureza e portanto com mais qualidade de vida. Esse o exemplo dado por moradores da Rua Aloísio Alves Franco no bairro Sobradinho, através da iniciativa dos mesmos foram  plantadas várias mudas de árvores, entre elas pau-brasil. O resultado disso é que o local apresenta um aspecto agradabilíssimo,  mais verde, ar puro, bom clima  e muita beleza. Segundo José Valdo, um dos principais idealizadores da arborização no local " é muito satisfatório viver em um lugar rodeado pelo "verde". Ele faz questão de mostrar aos amigos, inclusive os de outras localidades, a beleza que as árvores trouxeram para a rua que reside. Mostrando ser antenado com a natureza, José Valdo, também exibe árvores e galinhas que possui em seu próprio quintal.
Precisamos nos apegar em exemplos como esse, se quisermos construir uma sociedade mais solidaria, em que as pessoas e os demais seres vivos possam desfrutar do ambiente ecologicamente equilibrado e com melhor qualidade de vida.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cabuçu: ame ou deixe-a


A Praia de Cabuçu está localizada no município de Saúbara, próximo de Salvador, capital do Estado da Bahia. No período de alta estação a região recebe um grande contingente de turistas das mais variadas cidades do estado, principalmente de feira de Santana. Em relação aos recursos naturais a praia de Cabuçu pode ser comparada às praias mais famosas do Brasil. Águas claras e cristalinas, areias brancas e muita diversão.
Em razão do aumento da população nos meses entre dezembro e março, o município não consegue manter com eficácia a prestação de serviços básicos, como limpeza, iluminação e vias de acesso às praias. O governo municipal até tem se esforçando para melhorar a vida dos nativos e turistas, principalmente em relação à coleta de lixo e combate à poluição sonora, é possível perceber avanços, mas mesmo essas questões estão longe de serem equacionadas.
Um dos grandes desafios que o município precisa enfrentar é o transito dos mais variados veículos na beira da praia. Mesmo com uma grande quantidade de crianças se deslocando entre as barracas e a água, a todo momento pode ser observada a circulação de motos, triciclos, bugres e mini bugres  , possibilitando desconforto e medo entre as famílias que frequentam o lugar.


Visitantes, nativos e poder público que interagem na praia de Cabuçu, precisam abrir uma linha de diálogo para que todos possam contribuir no sentido de transformar o local mais harmonioso, divertido e com equilíbrio socioambiental.





terça-feira, 14 de janeiro de 2014

MEIO AMBIENTE E CIDADANIA: O que é Licenciamento Ambiental?

MEIO AMBIENTE E CIDADANIA: O que é Licenciamento Ambiental?: O Licenciamento ambiental é uma das principais ferramentas para que as cidades se desenvolvam com equilíbrio ecológico e harmonia social....

O que é Licenciamento Ambiental?

O Licenciamento ambiental é uma das principais ferramentas para que as cidades se desenvolvam com equilíbrio ecológico e harmonia social. Pode ser definido como um processo administrativo que se utiliza de critérios técnicos para conceder licenças de localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras (Resolução CONAMA 237/97). Nesses processos devem ser avaliados a geração de líquidos poluentes (despejos e efluentes), geração e destino de resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos, existência de corpos hídricos, fauna e flora, além de potenciais de riscos, tais como: explosões e incêndios.
Um dos objetivos do licenciamento é reduzir a possibilidade de degradação do meio ambiente (alteração das características dos recursos ambientais, em decorrência de atividades que direta ou indiretamente provoque prejuízos à saúde, á segurança e á qualidade de vida da população), assim em alguns casos os técnicos podem solicitar do empreendedor a elaboração de Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), através deles se definem a viabilidade e os tipos de impactos que podem ser gerados pelo empreendimento.
De acordo com os impactos previstos, o órgão ambiental competente, pode definir algumas condicionantes e/ou medidas compensatórias para mitigar seus efeitos. No caso das condicionantes, como o nome já diz, são condições estabelecidas para mitigar os efeitos da degradação, assim como: promover Educação Ambiental na localidade; arborizar uma determinada área, recuperar um corpo d'água etc., ou as medidas compensatórias que podem definir recuperação de estradas, construção de escolas, praças..., como forma de compensar uma comunidade pelos impactos gerados.
De acordo com a legislação existem graus de competências para a promoção do licenciamento, distribuídas entre união, estados e municípios. Entre as atribuições do órgão federal (IBAMA) estão as ações destinadas a pesquisa, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor materiais radioativos ou que utilizem energia  nuclear, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Ressalvando sua competência supletiva, o IBAMA pode delegar aos estados o licenciamento de atividades com significativo impacto ambiental, através de instrumento legal ou convênio. Do mesmo modo, o órgão ambiental do estado que compete licenciar empreendimento cujos impactos ultrapassem os limites de mais de um município do seu território, podem assinar convênios delegando aos municípios o poder de licenciar determinados serviços e empreendimentos locais.
Objetivando descentralizar para agilizar os pedidos de licenciamento, o governo baiano vem assinando termos de cooperação técnica com os município. Muito provavelmente os licenciamentos estão sendo concretizado em prazos bem menores, todavia, a grande questão gira em torno das estruturas que os municípios dispõem para garantir as fiscalizações do comprimento das condicionantes, será que os municípios estão acompanhando reflorestamento de áreas, ações educativas, ações para reduzir poluição atmosférica ou após o licenciamento fica tudo ao Deus dará?


CASA VERDE: os caminhos da ecologia

  Um livro que discute as questões ambientais dentro de um contexto histórico, tendo como marco o período colonial brasileiro. As reflexões ...