terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O Processo Histórico da Degradação Ambiental

 




Observando atentamente é possível perceber que a destruição da natureza segue um processo histórico sem tréguas, em acordo com os exemplos a seguir: no século XVI, grande parte da mata atlântica brasileira foi desmatada pelos portugueses, que objetivava elevar os seus lucros com o envio de enormes quantidades de Pau Brasil (Caesalpinia Echinata) para a metrópole.  No mesmo período houve a captura e escravização de nativos (índios) e depois a escravização de africanos, todos severamente explorados e mau tratados pelos “senhores”, algo que caracteriza a degradação da raça humana.

O principal marco da degradação do meio ambiente é a Revolução Industrial do século XVIII, ocorrida na Inglaterra, mas que se espalhou rapidamente por diversos países da Europa, quando o trabalho artesanal foi substituído pela produção industrial, introduzindo maquinas alimentadas por carvão mineral, uma energia bastante poluente. Esse momento marcou o surgimento das chaminés, com o lançamento de grandes quantidades de gases poluentes na atmosfera e o uso indiscriminado dos recursos naturais.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Meio Ambiente e Cidadania (O livro)


Durante toda esta semana estaremos publicando a introdução do livro que está sendo produzido por Horacio Amorim. O livro trata da questão ambiental e sua introdução será dividida em partes, que diariamente serão publicadas nesse blog. O livro tem previsão de lançamento para o início do segundo semestre de 2021, mas a introdução será revelada para os frequentadores do nosso blog, veja:


Historia Ambiental - primeira publicação (Introdução)

Os cuidados com o planeta terra precisam ser baseados na forma que as famílias utilizam para proteger suas casas, aliás, as moradias dos seres humanos não são estruturas isoladas do resto do mundo, elas estabelecem conexões com a rua, o bairro, enfim, estão em um país, dentro do planeta, tudo numa só engrenagem. Desse modo, os princípios para preservar as florestas, os animais, os corpos d’água, o solo e o ar que respiramos estão estabelecidos na forma que cuidamos da cozinha da casa, os móveis, a pintura das paredes e na defesa dos moradores do lar. A receita está pronta, basta utiliza-la em defesa do meio ambiente, pois, se cuidarmos apenas da “casa”, corremos o risco de descuidar da vida, inclusive da nossa.

Aqui, a ideia não é minimizar a importância do local que vivemos, mesmo porque, a conservação do planeta começa nas atitudes adotadas pelos próprios indivíduos, em suas localidades, isso é o que justifica a expressão “pensar global, agir local”, mas, incentivar a construção de uma mentalidade voltada para cuidar do todo e não apenas das partes com interesses específicos. Em princípio estamos tratando de uma missão relativamente simples, de não promover impactos ambientais e permitir que a natureza siga seu curso normal e em casos de áreas já impactadas por ações antrópicas, adotar providencias para que ela se recomponha.


CASA VERDE: os caminhos da ecologia

  Um livro que discute as questões ambientais dentro de um contexto histórico, tendo como marco o período colonial brasileiro. As reflexões ...