Observando
atentamente é possível perceber que a destruição da natureza segue um processo
histórico sem tréguas, em acordo com os exemplos a seguir: no século XVI,
grande parte da mata atlântica brasileira foi desmatada pelos portugueses, que
objetivava elevar os seus lucros com o envio de enormes quantidades de Pau
Brasil (Caesalpinia Echinata) para a metrópole. No mesmo período houve a captura e
escravização de nativos (índios) e depois a escravização de africanos, todos
severamente explorados e mau tratados pelos “senhores”, algo que caracteriza a
degradação da raça humana.
O
principal marco da degradação do meio ambiente é a Revolução Industrial do
século XVIII, ocorrida na Inglaterra, mas que se espalhou rapidamente por
diversos países da Europa, quando o trabalho artesanal foi substituído pela
produção industrial, introduzindo maquinas alimentadas por carvão mineral, uma
energia bastante poluente. Esse momento marcou o surgimento das chaminés, com o
lançamento de grandes quantidades de gases poluentes na atmosfera e o uso
indiscriminado dos recursos naturais.